A nossa vida pode ser comparada a uma árvore. A planta , por sua vez, pode ser frutífera ou não. Ou até mesmo dar frutos bons ou ruins. Na passagem em questão, Jesus estava saindo de Betânia juntamente com seus discípulos. Com fome, possivelmente pela fadiga da jornada, o Mestre avista uma figueira cheia de folhas. Eu imagino o lado humano de Cristo ávido por saborear o fruto daquela árvore, frondosa e tão bonita em aparência. Apesar de também ser Deus, onisciente, ele foi averiguar se haviam mesmo figos ali. E eis a decepção: Jesus não encontrou nada, senão folhas. A figueira bela e verdejante estava SECA. Quantas vezes nós nos deixamos levar pela aparência, por aquilo que aos nossos olhos parece agradável. E no final descobrimos o vazio, a ausência de fruto. Isso acontece com pessoas que conhecemos e aparentam ser boas, amáveis, sensíveis, mas na realidade não o são. Irmãos nossos que podem representar a figura de ovelhas, mas são verdadeiros lobos. Que indignação Cristo...