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Mostrando postagens de novembro, 2013

Oseias 13.5 - A necessidade de viver o deserto

Quando se fala em deserto, logo pensamos em seca, em escassez, em privação. Mas poucos reconhecem o deserto como algo desejável, um momento pelo qual todos nós devemos passar. O profeta Oseias tem uma trajetória peculiar. Ele profetizava acerca da destruição e posterior restauração do Reino do Norte (Israel).  O homem de Deus toma por mulher a Gômer, uma prostituta. Essa união ordenada por Deus simbolizava a relação de infidelidade entre Israel para com seu Deus, ao se render à idolatria. Oseias profetizou nos dias do rei Jeroboão II, de Israel. Nessa época, a prosperidade do reino certamente mantinha o povo tranquilo, sob a farsa da estabilidade. Mas os olhos do Senhor estavam sobre eles, prestes a enviar-lhes a paga pelas suas transgressões. Israel se prostituía com deuses estranhos. Nos nossos dias, vemos que muitos cristãos, ao dar vez à carne, acabam por se prostituir com o mundo: dão as costas para a vontade de Deus, deixando-se enredar pelo pecado. Mas os olhos do S

2 Crônicas 18 - Micaías e os profetas VENDIDOS

O reino de Israel estava totalmente pervertido. A onda de idolatria fora intensificada pela união do rei Acabe com Jezabel, filha de Etbaal. Apesar das advertências do profeta Elias, Acabe permanecia em seu caminho rumo à perdição. O episódio que trataremos diz respeito ao desejo do rei de Israel de retomar as terras de Ramote-Gileade, então ocupadas pelos sírios. Josafá, rei de Judá, é convidado por Acabe para juntos pelejarem contra a Síria. O rei de Judá era bondoso e estava aliado ao rei de Israel por laços de casamento (o filho de Josafá casara com a filha de Acabe). Mas Josafá foi direto: "... Peço-te que busques primeiro o conselho do Senhor" (v.4) Aí percebemos que o rei de Judá tinha temor a Deus. Seu reinado foi marcado pelo combate à idolatria.  O segredo de Josafá é este : a consulta a Deus, a busca pela direção do Senhor nas suas tomadas de atitudes. Quantas vezes "quebramos a cabeça" por fazer algo à nossa maneira, segundo as nossas vont

1 Samuel 15 - A desobediência de Saul e a rejeição da parte de Deus

A obediência a Deus é a chave da vitória, do êxito. Saul sentiu isso na pele ao querer fazer sua vontade em contraposição à do Senhor. Como resultado, o até então rei de Israel perde sua coroa e começa a viver em declínio constante, até sua morte. Saul fora ungido pelo profeta Samuel por ordem de Deus. Afinal, o povo de Israel pedia insistentemente um rei. O Senhor atende o pedido, e os israelitas começam a viver o período monárquico. Em um determinado momento, Deus dá uma ordenança à Saul, para que ele destrua os amalequitas. Amaleque se fez inimigo de Israel quando este subia do Egito. O Senhor é claro quando diz ao rei de Israel:  "... fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo que tiver..." (v.3) Saul arma emboscada contra os amalequitas, e prevalece contra eles. PORÉM, o rei mantém vivo Agague, rei de Amaleque e, não sendo o bastante, também conserva o melhor das ovelhas, vacas, cordeiros e tudo o que havia de melhor em Amaleque. Tão somente as coisas vis

2 Samuel 6 - Mical e sua visão deturpada

A Bíblia nos conta a respeito de uma grande conquista do povo de Israel, quando era governado por Davi. A Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus, estava retornando para sua terra depois de muito tempo nas mãos de inimigos. A Arca era um objeto sagrado: não podia ser tocada, tão somente carregada por meio de suas varas. Uzá, filho do sacerdote Abinadabe, havia sido fulminado ao tentar segurá-la. Mas finalmente a Arca do Senhor estava de volta à Jerusalém. Imagine só a felicidade dos israelitas, em especial a do rei! A "presença de Deus" foi recebida com gritos de alegria e som de trombeta. Davi dançava perante o Senhor, com toda sua força (v.14). Davi, em toda sua alegria, dançando e sacrificando ao Senhor, jamais pensaria que havia alguém o observando com olhar de censura. A sua esposa Mical, filha de Saul, olhava da janela e desprezava a atitude de seu rei. Já se pode presumir aí o porquê da insatisfação de Mical: ela não achava aquela atitude "digna de um

Isaías 39 - O inimigo bate à porta

Formar vínculos de amizade é algo bom e agradável. Mas há que tomar cuidado com aqueles que, aparentemente "inofensivos", vêm bater na nossa porta. Essa precaução transcende a vida social. No âmbito espiritual, nós cristãos precisamos estar atentos aos INVASORES, cujo objetivo principal é desestruturar a nossa casa. O rei Ezequias de Judá era um homem temente a Deus, que andava retamente diante do Senhor. Ele já havia vivido um grande livramento de morte, pois Deus lhe acrescentara 15 anos de vida. Também, no reinado do filho de Acaz, o reino de Judá se viu livre da dominação assíria, pois Deus destruíra o exército de Senaqueribe. Agora, o rei gozava dias de paz prometidos e garantidos pelo Senhor. Mas eis que Ezequias recebe uma "ilustre" visita. O rei da Babilônia, Merodaque- Baladã, envia uma comitiva ao encontro do rei de Judá com cartas e um presente, porque havia ouvido que ele estivera doente. Um ato aparentemente normal, e até louvável. Ezequias