A nossa vida pode ser comparada a uma árvore. A planta , por sua vez, pode ser frutífera ou não. Ou até mesmo dar frutos bons ou ruins.
Na passagem em questão, Jesus estava saindo de Betânia juntamente com seus discípulos. Com fome, possivelmente pela fadiga da jornada, o Mestre avista uma figueira cheia de folhas. Eu imagino o lado humano de Cristo ávido por saborear o fruto daquela árvore, frondosa e tão bonita em aparência. Apesar de também ser Deus, onisciente, ele foi averiguar se haviam mesmo figos ali.
E eis a decepção: Jesus não encontrou nada, senão folhas. A figueira bela e verdejante estava SECA. Quantas vezes nós nos deixamos levar pela aparência, por aquilo que aos nossos olhos parece agradável. E no final descobrimos o vazio, a ausência de fruto. Isso acontece com pessoas que conhecemos e aparentam ser boas, amáveis, sensíveis, mas na realidade não o são. Irmãos nossos que podem representar a figura de ovelhas, mas são verdadeiros lobos.
Que indignação Cristo não deve ter sentido! Uma árvore tão agradável aos olhos, mas sem fruto! A Palavra diz que não era tempo de figos. Mas uma característica peculiar da figueira é que, nela , os frutos surgem ANTES das folhas. Logo, se a árvore estava coberta de folhas, deveriam haver figos. O Mestre amaldiçoou aquela figueira, para que não mais nascesse frutos dela.
Será que se Jesus olhar para nossas vidas, vai encontrar frutos bons? Ou vai só achar sequidão? Temos que dar frutos, resultados, provas da nossa vida com Deus. Não podemos nos apegar à aparência, pois Ele vê o coração. Procure frutificar na presença de Deus.
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