O capítulo em questão do livro do profeta Jeremias se passa num cenário de cativeiro, vivido pelo povo de Judá, o povo de Deus. A disciplina do Senhor , que tanto fora profetizada por Jeremias, havia chegado, de fato. 70 anos era o tempo que Deus havia determinado para tratar com Seu povo naquela terra estranha. Judá havia se corrompido de tal maneira, que seria necessário o Senhor tem um encontro com Seu povo, a fim de o corrigir, "o purificar". Os versos do presente capítulo nos dão detalhes de uma carta, enviada pelo próprio profeta de Anatote, aos cativos de Judá. É bom destacarmos que Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia levado para sua terra a corte judaica, bem como os anciãos e profetas, porém havia ainda um povo deixado na terra subjugada por Babilônia, que agora era "governada" por Zedequias. Zedequias era tio de Joaquim, rei anterior, levado cativo, e vivia um governo "de fachada", pois na verdade era Nabucodonosor quem dava as ordens.
A passagem sobre a qual iremos discorrer é muito simples, mas de uma sabedoria grandiosa. Jesus estava falando aos discípulos e, como muitas vezes ocorrera, queria ensinar-lhes a Palavra através de parábolas. Então o Mestre fala sobre dois homens, um prudente e um insensato. Mas o que justifica Jesus chamar um de prudente e o outro, de insensato? Vejamos: Cristo diz que o primeiro ouviu Sua palavra e praticou (v:24). O segundo, ouviu porém negou, ou não obedeceu. (v:26). Note que ambos tiveram a oportunidade de ouvir. Ou seja, os dois ouviram a mesma Palavra, os dois tiveram a mesma chance. Porém, cada um fez a sua escolha. Hoje não é diferente: muitos ouvem, porém nem todos praticam! O homem prudente, diz a Bíblia, é comparado ao homem que construiu a casa sobre a Rocha. Rocha simboliza o próprio Senhor. Davi chama o Senhor de "meu rochedo... rocha que me salva." (2 Sm 22:47). A respeito de Cristo, Isaías diz: " Eis que ponho em Sião uma pedra de escândalo, u